Bye bye, Asinhas


Nome: Bye bye, Asinhas
Autora: Ká Guimarães
Editora: Baraúna
Livro: Skoob
Sinopse:

O que você espera de um anjo? Deixe-me tentar adivinhar: que ele salve sua vida? Ou que seja seu anjo da guarda bonzinho, sempre disposto a te tirar de situações difíceis? Bom... não é bem assim nessa história... Você já viu algum anjo escolher ter sexo? Tá, em algumas histórias eles têm. Mas tente imaginar um anjo atrapalhado que resolveu ser mulher. Esse é o caso do anjo Ariel. Espera aí, eu falei anjo? Não... anjinha Ariel. Bem, ela tem sua opinião formada e não adianta dizer que isso não é certo porque Victor Hugo, Prada, Corelo e outras marcas da moda fazem a cabeça dessa anjinha. Ariel tem um dilema na sua vida: continuar a ser uma anjinha viciada em roupas ou se tornar uma humana? Mas a vida dela não é fácil, e ela passa por cada encrenca, que só lendo para entender. E não tente convencê-la de alguma coisa, porque ela não escuta mesmo... Agora tente se imaginar correndo perigo e Deus te manda um anjo. E quem Ele manda? Ariel. Você está em apuros. Porque certamente ele irá parar em frente a uma vitrine ou comprar a última revista de moda que saiu... Se sobrar tempo, bom, aí ela pode tentar ajudar você. Embarque nessa história super bem humorada e cheia de intrigas. Bye Bye Asinhas vai fazer você pensar o que se passa na cabeça de uma mulher.


Carol: Quando eu recebi esse livro do booktour, a primeira impressão que eu tive foi: Lindo! A capa é extremamente maravilhosa, e delicada. Passa um ar suave, algo bem tranquilizante. Aliás, a cor do meu esmalte no momento é idêntica a cor de fundo rosinha (comentário desnecessário).
Bye bye Asinhas conta a história de Ariel, um anjo, ou anja, já que ela insiste em optar pelo sexo feminino, o qual ela é totalmente apaixonada por sapatos, roupas, e coisas de marca. Ela já desceu à Terra milhões de vezes, mais vive lá do que em seu próprio lugar, o visitando poucas vezes por ano. Se sente melhor sendo 'humana', do que anjo, acostumando facilmente com seus hábitos, e sem querer agindo sem pensar no que os anjos podem, e não podem fazer.
Ariel está no corpo de uma garota chamada Tiffany, procurando por demônios que estão praticamente invadindo a cidade. Mandada nessa missão por seu chefe Gabriel, Ariel achava que seria apenas mais uma busca por demônios como a maioria, mas dessa vez, ela acaba se envolvendo com a vida de Ti mais do que esperava, a ponto de cometer um grande erro: Beijar o ex-namorado de Tiffany. O problema? Uma das coisas que anjos não podem fazer, é beijar humanos. Com isso, Ariel perde suas asas, virando praticamente apenas um humano como qualquer outro, apesar de no fundo sentir ainda certas coisas que somente anjos sentem.
Nessa parte, eu devo apontar que houve uma grande falha. Ariel não beijou Lincoln (ex namorado de Tiffany) por amá-lo incondicionalmente, beijou-o simplesmente por... consideração. Desculpa, mas qual é, o que importava mais? Continuar sendo anja, ou beijar somente por dó e perder suas asas? Porque, estando há tanto tempo no ramo, ela deveria ter consciência do que aconteceria. Acho que se fosse algo mais emocionante, faria sentido ela ter perdido as asas, por ter se rendido a paixão, e não resistido. Por isso, o relacionamento dela com Lincoln que flue depois que ela se conforma, não me tocou muito, pois é como se eles já se amassem, e nem ao menos se conheciam. Ainda assim, não conseguiu me envolver a ponto de acreditar nesse amor.
Contudo, eu gostei bastante do final. Foi bem diferente do que eu esperava, ainda mais pois durante a história, em certas cenas, Ariel relembra tudo o que já aconteceu em sua vida, inclusive quando ela ainda era apenas uma humana. O desfecho é super criativo, e que eu não tinha ligado antes esses fatos. A leitura é bem rápida e com uma escrita leve, embora eu também tenha sentido falta de mais narrações, e descrições que nos permite imaginar com mais intensidade. Porém, eu sei que a Ká tem um talento incrível, e que, como é seu primeiro livro, ela ainda tem bastante a evoluir, faz parte de todo escritor, é aos poucos que vamos construindo as histórias, e com as críticas vendo onde melhorar, até lançar aquele livro que todos ficarão loucos e viciarão rapidamente, e eu tenho certeza que esse é o futuro dela! Parabéns pelo livro, Ká.

Leeh:
Devo dizer que essa resenha demorou a ir ao ar inteiramente por culpa minha. Eu deixo me baterem, vai ): mas é que, gente, se vocês soubessem a loucura que anda por aqui... E eu ainda tô me adaptando. Mas ok, vai dar tudo certo! Sem mais delongas, vamos lá.
Sinceramente, não dá pra pegar esse livro na mão e não babar na capa. Ela é simplesmente maravilhosa e realmente parece muito como a Ariel se descreve. E vou te dizer, não é todo mundo que consegue recriar um personagem numa capa de maneira tão bela, viu.
De qualquer maneira, como a Carol e a sinopse já apresentaram o livro à vocês, tentarei ser breve. Eu achei a história muito legal, principalmente essa coisa de os anjos virem à Terra em corpo de humanos para lutar contra os demônios. Eu só acho que a Ká poderia ter explorado mais um pouco o lado maléfico desses demônios, que às vezes parecem tão... fracos. E como a Carol apontou, tem a cena do beijo, só que eu entendo que não importa se ela tenha beijado ou não ele por amá-lo, mas simplesmente pelo ato, que é o que a faz ficar presa no nosso mundo terreno.
A história decorre bem, e o livro é bem rápido de ler. Apenas acho que deveria ter mais descrições e um pouco mais de sentimento dos outros personagens expostos no livro, também, porque ele é cheio de conversações, e isso enfraquece um pouco algumas partes, como por exemplo imaginar um cenário, os atos do personagem no momento da fala, que são tão importantes quanto a linguagem falada... Realmente senti falta de algumas descrições a mais ao decorrer do livro; mas isso não estraga o livro, visto que mesmo com esses pequenos problemas, a Ká consegue transformar Bye Bye, Asinhas em um livro que te prende a partir do momento que você começa a le-lo; um livro que me fez rir muito e me emocionar em alguns momento com as lembranças da nossa querida Anjinha. Um lindo romance e, mais do que isso, um livro sobre ser você mesma, mesmo que você seja uma anja. Pois é sendo apenas nós mesmos, que conseguimos conquistar os nossos sonhos e conquistar verdadeiras amizades. E, quem sabe, não conquistar um cara como Licoln, que consegue reconhecer quando é Ariel ou Tifanny no corpo?
O final é bem surpreendente, de fato, quebra um pouco o que nós imaginamos que poderia acontecer, se fossemos seguir a linha da maioria dos clichês. Ponto para Ká!
Enfim, espero que a Ká tenha muito sucesso com o livro e, quem sabe, com um lançamento de um segundo (eaí, ká, teremos um segundo livro da Ariel?!). Como foi dito ali em cima, a crítica é sempre importante para nossa melhoria, para nosso crescimento. Portanto, não levem na mente apenas o que eu apontei de crítica aqui, certo? Vão atrás de ler esse ótimo livro, porque é uma leitura leve, rápida e que com certeza consegue nos tirar da realidade por algumas horas, para vivermos ao lado da louquinha da anjinha Ariel.

Nota: ★★★☆☆

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