Fuga de Rigel

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Nome: Fuga de Rigel
Autor: Diogo de Souza
Editora: Isis
Livro: Skoob
Sinopse:

Um dos maiores telecinéticos do planeta, aluno prodígio da Fundação Cosmos, o pequeno Rigel descobre que sua família ainda está viva, que seu pai o tinha como morto, e toda a vida que conheceu foi calcada em mentiras.
Poderia escapar à telepatia de seus professores ou à clarividência dos amigos? Só há uma forma de evadir um paranormal: Teria de perder a si mesmo para reencontrar sua família.
Seu pai não o compreenderia. Seus mestres o perseguiriam. Seus amigos seriam deixados para trás. Mas quando se viu cara a cara com aquela fotografia, sabia que havia apenas uma coisa a ser feita.
Precisava fugir.


Há um tempo estou para fazer essa resenha, mas sabe quando você acha um tanto quanto difícil de fazer, vai deixando pra depois até que se esquece? Pois bem, eu fiz isso. Mas não pensem vocês que isso signifique algo de ruim para o livro, ok! Foi simplesmente desleixo meu.
O livro era, inicialmente, da Carol. Mas ela estava tendo uma dificuldade para ler. Quer dizer, sabe quando o livro não desce muito bem? Então. Mas eu resolvi ler e... Me surpreendi.

Em A Fuga de Rigel, nos é apresentado (sendo narrado em terceira pessoa) um mundo totalmente diferente: pessoas com poderes psíquicos existem e estão por trás de muitas coisas!
Começamos a leitura com muita ação, o que pode deixar o leitor um tanto quanto perdido: A Fuga de Rigel. Mas, além da fuga, o que nos deixa um pouco perdidos, ainda, são as conversas que, de cara, parece realmente conversa de louco. Uma menina tentando ler alguma coisa com a mente para saber o que o fugitivo estava pensando? Coisa de louco, só pode. Não! Coisa de psíquico.
Apesar dessa pequena confusão no início, o que pode nos deixar com certa dificuldade de engatar na leitura, rapidamente somos sugados pela história e vamos conhecer a Fundação Cosmos, local onde Rigel passou sua infância; cresceu achando ser sua casa, junto de outros como ele, pessoas que não achavam estranho outras conseguirem ler seus sentimentos ou saber seu próximo passo num piscar de olhos. Um local onde ele era aceito quase um x-men. Contudo, as coisas começam a mudar quando ele descobre um segredo: ele não era adotado; ele fora sequestrado pela Fundação. Todas aquelas pessoas que durante toda sua vida ele achou serem sua família eram, na verdade, sequestradores.
Mas, afinal, o que eles queriam com as crianças psíquicas, se levarmos em conta que o pessoal da Fundação também eram poderosos? É isso que Rigel precisa descobrir, mas, antes, ele precisa encontrar seu verdadeiro pai. Todavia, como ele iria conseguir fugir de telecinéticos, pessoas com poderes e ainda passar pelos "normais" que desconheciam de seus poderes? Bom, Rigel tinha uma carta na manga: com apenas 11 anos, ele apresentava alto nível de manipulação de seus poderes, além de ser o maior telecinético que a Fundação já havia hospedado.
Durante a leitura encontramos uma grande aventura, repleta de lutas psíquicas e superpoderosas, numa luta onde não só pela fuga de um grande telecinético, como há também uma luta pelo poder. Eu já tinha feito a resenha de Abascanto, do Diogo, também, que, aliás, eu li depois de ler esse livro. E já percebi que ele adora escrever uma cena de ação. E não posso reclamar, porque eu adoro as cenas de luta repletas de detalhes e movimentos que te deixam louco, querendo saber o que irá acontecer em seguida.
Contudo, apesar das cenas de ação e do movimento todo do livro, das reviravoltas que não param um segundo e nos prendem demais, a linguagem do livro pode complicar um pouco. No meu caso, pra variar, eu me perdia muito nas cenas de ação, tendo que reler algumas vezes para ter certeza do que aconteceu, porque certas coisas são passadas muito rapidamente. Outra coisa é que demora muito pro leitor conseguir se situar completamente no livro, porque como já começamos com a Fuga do Rigel, a história dá muitas reviravoltas e nós temos que, aos poucos, indo absorvendo as informações e entendendo coisas que já aconteceram só depois. Além de que eu achei pouco desenvolvido a personalidade do Rigel, visto que grande parte da coisa também ele tava meio perdido, então achei que ele não consegue nos conquistar com facilidade, como um protagonista como ele deveria.
Algo muito legal é que, apesar de narrado em terceira pessoa, o Diogo muda o foco da narração às vezes, saindo do Rigel, indo para o pai dele, passando pelo pessoal da Fundação e amigos do nosso fugitivo, e eu gostei pra caramba da parte do pai do Rigel, que é um policial aposentado e realmente representa muito bem isso hahahaha :P
O final é bem legal e deixa um pouco aquela coisa em aberto, pra deixar nossa imaginação trabalhar um pouco, o que eu gosto muito dependendo do estilo do livro, e nesse funcionou muito bem! Como eu já disse na outra resenha de livro dele:
"O livro não é só realmente o que eu disse. Tem muitas reviravoltas e tem momentos que você não sabe o que esperar dos personagens. A desorientação e confusão do personagem principal te afetam realmente. . Mas mesmo assim, o livro é muito bom e percebi também que ambos os livros dele tratam de coisas como telecinese e coisas psíquicas, é muito legal! Você termina o livro (qualquer um dos dois, na verdade) achando que o acaso não é somente o acaso e que você com certeza tem algum sexto sentido psíquico mais avançado HAHAHA.
Recomendo :)"

Ps: tava quase esquecendo de comentar! Apesar da capa fazer sentido (por causa dos olhos, etc), ainda não é a melhor capa :(

Nota: ★★★☆☆

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