Paixão ao Entardecer

Nome: Paixão ao Entardecer
Título Original: Love in the Afternoon
Autora: Lisa Kleypas
Série: Os Hathaways #5
Editora: Arqueiro
Livro: Skoob
Sinopse:

Mesmo sendo uma família nada tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram, até mesmo Leo, que era o mais avesso a essa ideia. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais esperança.
Dona de um espírito livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles.
Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga.
A superficial Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio.
Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio – mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles.
De volta como um aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é.

Esse livro é uma boa pegadinha. Ele começa morno, aos poucos começa a te cozinhar, e de repente você se encontra fisgado, sem ter como largar o livro até ele acabar.

Beatrix Hathaway pertence a uma família peculiar, que não havia sido exatamente educada para se portar junto da alta sociedade, mas que ainda assim se tornaram bem marcantes pelo jeito único de ser. Numa conversa com sua amiga Prudence, ela conta que o capitão Christopher Phenal está interessado nela e, portanto, enviou uma carta da batalha onde estava no momento, para Prudence, por intermédio de Audrey, cunhada dele. Mas além das primeiras frases, o resto da carta se resumia a divagações sobre a guerra e de como estava passando por momentos sofredores, o que pouco lhe agradou e então resolveu não respondê-lo.

Mas Beatrix se sente completamente envolvida, e percebe que se alguém não lhe responder, ele ficará louco no meio de tanta tragédia. E mesmo sabendo que o capitão acha que Beatrix só serve pros estábulos, ela resolve respondê-lo em nome de Pru. E é aí que o romance deles começa. A intenção era mandar somente uma carta, mas eles acabam engatando uma conversa que perdura por muito tempo. Mas será que aquilo era certo? O capitão claramente estava aliviado, tendo seu momento de paz no meio de tanto tormento, mas ele merecia ser enganado de tal forma? E mais ainda, era justo Beatrix se apaixonar por um homem que na verdade a odiava?

Decidida de que era hora de parar, ela manda uma última carta, dizendo que ela não é quem ele pensa. Para voltar para casa e encontrá-la. E é o que ele faz quando a guerra acaba.

Louco de paixão, ele vai atrás de Prudence, a mulher de sua vida, para descobrir o porquê de ela ter escrito aquelas últimas palavras. Mas tudo se torna óbvio quando ele se depara com uma mulher de incrível beleza, mas que definitivamente não era dona daquelas frases encantadoras. E sem perceber, ele cria afeto por Beatrix, que insiste em contradizê-lo e cuidar de seu cão desobediente, Albert, sem saber que, afinal, era ela a real mulher de sua vida.

Era absurdo, mas Beatrix desejou poder escrever para o Christopher dela a fim de contar a ele sobre o estranho que acabara de encontrar.
Ele foi tão insolente, ela escreveria. E me tratou como se eu não merecesse um mínimo de respeito. Sem dúvida acha que sou uma selvagem, e louca. E o pior é que provavelmente ele está certo...


Resolvi ler esse livro por causa do meu novo vício por romances de época, e achei que valia a pena arriscar conhecer um pouco mais da família Hathaway. O começo custou um pouco a me prender, achei que grande parte da obra ia ser somente as cartas por onde eles se comunicavam, mas não. Quando Christopher volta pra cidade é que as coisas começam a ferver de verdade. O capitão Phelan é encantador, mesmo com seu jeito às vezes rude, e é perceptível como ele passa a ver Beatrix com outros olhos, não somente aquela garota estranha que vive atrás de animais. O romance deles é envolvente, terno, e digamos que beem picante. É um livro que segue bem as normas da época, apresentando a família e inclusive as conversas particulares que os irmãos tem, nada muito além do trivial.

Mas então se está tudo em ordem, porque essa nota? Bom... A partir de uma determinada parte, você já sabe tudo o que vai suceder em seguida, então pra mim encheu um pouco linguiça. E a trama a cerca de Christopher envolvendo alguns personagens da guerra também não houve muita necessidade de ter sido construída, foi somente pra dar uma ação a mais à história e pra sair um pouco da parte melosa. Então, não sei, é um livro bom sim, eu o devorei num dia só, mas ainda assim as outras séries de época me prenderam mais.

Nota: 4

Sobre mim: Carolina Rodrigues, 20 anos, mora em Santos e cursa faculdade de Biomedicina. Adora dançar e ir pra praia, mas o que a faz realmente feliz é poder passar um dia inteiro lendo, vendo séries, escrevendo histórias ou ouvindo música.

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